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Estudo Prime Yield: Investimento imobiliário deverá beneficiar da estabilização das condições macroeconómicas e políticas, voltando a superar os €2.000 milhões em 2025

A Prime Yield, parte da Gloval, apresentou o mercado o “Guia de Investimento Imobiliário na Ibéria 2025”, no qual dá a conhecer os principais traços da atividade imobiliária no último ano em Portugal e Espanha, disponibilizando ainda um enquadramento legal comparativo focado nos REIT’s e nas SIC’s. O enquadramento económico para ambos o país dá o pontapé de saída nesta ferramenta essencial para os investidores que olham ou que já estão ativos neste mercado. A componente jurídica é desenvolvida em parceria com a Pares Advogados.

Relativamente ao mercado imobiliário português, a Prime Yield realça as boas perspetivas para o investimento em imobiliário comercial ao longo deste ano, estimando que a atividade possa, pelo menos, sustentar o nível de transações registado em 2024, da ordem dos €2.400 milhões, ou até superar este patamar em cerca de 10% a 15%. Recorde-se que o investimento em imobiliário recuperou cerca de 40% em 2024, com o forte contributo do último trimestre do ano, o qual concentrou quase metade da atividade anual e assinalou o regresso dos negócios de grande dimensão, com relevo para o segmento de retalho. Este ano deverá dar continuidade a esta tendência, beneficiando adicionalmente de condições macroeconómicas mais favoráveis e do aumento de liquidez a nível global.

Francisco Virgolino, Managing Director da Prime Yield, explica que “Portugal tem uma posição consolidada no mapa internacional do investimento imobiliário. Estamos inquestionavelmente no radar dos investidores, com um imobiliário de qualidade e bons indicadores de desempenho a nível de ocupação, disponibilidade e rendas nos diversos segmentos. A quebra a que assistimos em 2023 foi fruto da adversidade das condições macroeconómicas globais, marcadas pela pressão inflacionista e o forte aumento das taxas de juro, o que afetou a liquidez e capacidade de alavancagem dos investidores, além da sua confiança. No ano passado, com a melhoria deste quadro, a atividade retomou e Portugal, mantendo fundamentais sólidos, recuperou, numa trajetória comum a tantos outros mercados europeus.”

E acrescenta: “Este ano, o cenário expectável é de que se mantenha o comportamento a nível das taxas de juro e da inflação, o que associado ao desempenho da própria economia portuguesa, que tem sido superior ao da zona Euro, à realização das eleições e à solidez dos mercados ocupacionais, abre excelentes perspetivas para que o investimento imobiliário continue numa trajetória positiva”.

Em relação às dinâmicas ocupacionais, “as expetativas são também animadoras, incluindo para o mercado de escritórios, que começou o ano em remissão, após um 2024 recorde. No ano passado, a ocupação de escritórios em Lisboa e Porto atingiu níveis excecionalmente altos, impulsionada pela realização de grandes operações. Este ano, já seria de esperar um abrandamento, que no primeiro semestre deverá ainda ser agravado pela incerteza política, que acaba por fazer as empresas adiarem as duas decisões. Uma vez resolvidas as eleições e no quadro macroeconómico favorável, a ocupação de escritórios deverá reanimar. Nos restantes segmentos, as perspetivas de procura são positivas, persistindo, contudo, a falta estrutural de oferta, o que mantém os preços e rendas aquecidos, especialmente na habitação”, termina Francisco Virgolino.

Se pretende ter acesso às principais conclusões do “Guia de Investimento Imobiliário na Ibéria 2025”, contacte-nos.

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