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Imobiliário ganha nova vida com dinamização de comércio de rua

É entendimento geral que para o mercado imobiliário português, o ano de 2012 terá sido o pior ano desde o início do novo milénio. De facto, circunstâncias de conjuntura interna e externa no domínio das atividades económicas, financeiras e sociais têm vindo a ter um forte impacto na generalidade dos segmentos do mercado imobiliário.

Em 2012, as situações de incerteza económica a nível nacional e internacional, a que se associaram internamente um forte agravamento fiscal quer sobre o património quer sobre as pessoas e em conjunto com medidas restritivas no acesso e concessão de crédito provocaram a nível do imobiliário falhas e adiamentos nos processos decisórios de investimento, o que travou e em certos casos até chegou a bloquear algum do dinamismo natural do mercado imobiliário.

No segmento habitacional existirão atualmente cerca de 350.000 a 400.000 fogos para venda a nível nacional, entre novos e usados. Este facto origina um ajustamento de valores de mercado que de uma forma geral pode ser considerado como um ajustamento em baixa, muito embora não deva ser indexado a todos os imóveis e todas as localizações de igual forma. Também não deverá ser alheio o dado de que existem situações de incumprimento nos contratos de mútuo com hipoteca que terão sido acordados entre os atuais proprietários de habitação e as entidades financeiras, que originaram a que no ano de 2012 fossem entregues cerca de 15 imóveis por dia às entidades bancárias/financeiras, ou seja num total de 5.500 imóveis durante o ano de 2012.Muito embora este número tenha apresentado já um decréscimo em cerca de 20%, comparativamente com o ano anterior, por fatores que se acredita terem a ver com o aumento da capacidade de renegociação dos contratos atuais com as entidades financeiras. Relevante é também o facto de se ter verificado um acréscimo de procura no mercado de arrendamento habitacional por motivos que terão a ver com dificuldades no acesso ao crédito para aquisição de habitação própria e também por alterações das condições económico-financeiras de algumas famílias pelo lado da procura, e pelo lado da oferta a colocação no mercado por dificuldades de escoamento de imóveis que anteriormente estavam a ser anunciados para venda. A entrada em vigor da nova legislação para o Arrendamento contribuiu para este processo de redinamização do mercado de arrendamento.

Fonte: Actualidade Economia Ibérica

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